quinta-feira, 17 de setembro de 2009

no final das contas



uma pessoa, um quarto fechado, cinquenta minutos inquietos:
como se manter vivo e ativo num mundo virado ao avesso?

Monólogo que mostra uma pessoa solitária que fala da sua existencia, somando e substraindo suas lenbranças. Metáfora sobre uma alienação, a peça mergulha profundamente nas causas sociais da neurose, mostrando que existe uma cisão entre a realidade e o desejo, que cria uma impossibilidade potencializadora, que no final das contas é o motor da propria vida.







O fio principal da ação da peça é a aproximação.
Através de uma interação sutil, a perssonagem traz tona o publico na realidade da cena. Historias se misturam com historias, contas absurdas, números, traumas, traços de recalques, anedotas e julgamentos que completam a cartorgrafia da vida de uma pessoa absolutamente sozinha.